Estas são algumas das
questões que vão depender muito do equilíbrio e bom senso da equipe escolar.
No início da implantação do AEE na unidade escolar é comum a equipe ter
dúvidas quanto ao perfil dos alunos que devem ser atendidos na SRM.
Deve ficar claro, tanto para os professores do ensino regular quanto
para a equipe diretiva que:
Segundo a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva
Inclusiva
SEESP/MEC (2008)
O Atendimento Educacional Especializado
Alunos atendidos no
AEE
- Alunos
com deficiência: aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída/dificultada sua
participação plena e efetiva na sociedade diante de barreiras que esta
lhes impõem, ao interagirem em igualdade de condições com as demais
pessoas (ONU, 2006).
- Alunos
com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento psicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou esteriotipias motoras. Incluem-se
nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,
síndrome de Rett, transtorno degenerativo da infância (psicose infantil) e
transtornos invasivos sem outra especificação (MEC/SEESP, 2008).
- Alunos
com altas habilidades/superdotação: estes alunos devem ter a oportunidade
de participar de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no
âmbito de suas escolas em interface com as instituições de ensino
superior, institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa,
das artes, dos esportes, entre outros.
- Alunos
com deficiência: aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída/dificultada sua
participação plena e efetiva na sociedade diante de barreiras que esta
lhes impõem, ao interagirem em igualdade de condições com as demais
pessoas (ONU, 2006).
- Alunos
com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento psicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou esteriotipias motoras. Incluem-se
nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,
síndrome de Rett, transtorno degenerativo da infância (psicose infantil) e
transtornos invasivos sem outra especificação (MEC/SEESP, 2008).
- Alunos
com altas habilidades/superdotação: estes alunos devem ter a oportunidade
de participar de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no
âmbito de suas escolas em interface com as instituições de ensino
superior, institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa,
das artes, dos esportes, entre outros.
Avaliação:
Para que os atendimentos possam ser iniciados, o aluno precisa passar
por uma avaliação, mas esta não é responsabilidade única do professor de AEE.
Não somos nós que determinamos "o que o aluno tem".
Em Joinville contamos com uma equipe multidisciplinar (Pedagogia/AEE,
Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia ocupacional). Após a avaliação com esta
equipe o aluno inicia os seus atendimentos, porém se ele ainda não possui
nenhum laudo é feito encaminhamento para neurologista.
Mas a ausência deste laudo não nos impede de atender este aluno, pois
foi levantada uma "suspeita" após a avaliação. Na documentação e até
mesmo no censo escolar este aluno consta como "em investigação".
Se na sua cidade não há uma equipe multidisciplinar a maior parceria do
AEE é com o orientador escolar, cabe à ele fazer os encaminhamentos dos alunos,
seja pra Postinho de Saúde ou qualquer outro tipo de atendimento.
É preciso compreender que não é o supervisor escolar, o professor da
sala regular ou a direção da escola que determinará se o aluno será atendido ou
não. Isto é competência do professor de AEE que após o estudo de caso, as
observações, a avaliação pedagógica e os possíveis encaminhamentos irá, com seu
olhar investigativo, perceber se este aluno é ou não perfil do AEE.
Muito cuidado: nós não determinamos se um aluno tem ou não deficiência,
apenas suspeitamos após estudo e então encaminhamos para avaliação médica.
Outro ponto importante: alunos com TDAH não são público alvo da educação
inclusiva!
Espero ter contribuído.
Abraços!